Os brasileiros novamente contam com uma Páscoa em isolamento, é o segundo ano seguido em que a sociedade se vê sem outra opção que não seja se proteger contra a COVID-19.
Com esse cenário, a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou uma projeção sobre as vendas da Páscoa esse ano: queda de 2,2% em relação ao ano passado.
A redução nas vendas pode estar relacionada à queda no poder de compra dos brasileiros, dado que este ano o valor anunciado pelo governo do auxílio emergencial terá valores menores que em 2020 e só ocorrerá a partir do dia 06 de abril de 2021.
Porém nas redes sociais conseguimos ver o tema aquecido, nos últimos 30 dias, foram mais de 422 mil referências à data.
Ao comparar com a mesma quantidade de dias que antecedem a Páscoa em 2020 tivemos um aumento de 32% no volume de referências.
Tendências
Quando avaliamos o desejo de consumo através dos termos “quero um”, “queria um”, por exemplo, vemos que além do ovo tradicional este ano, o ovo de colher continua ganhando espaço, assim como foi em 2020 e com um crescimento de 15% no volume nas publicações este ano.
Os sabores que ganham destaque são o de ninho, brigadeiro, nutella e brownie.
Quanto às marcas temos o destaque para as top10 a seguir:
Quanto aos formato, que além do tradicional e de colher também há outros em jogo
- Ovo de Páscoa: 15,6%
- Ovo de Páscoa de colher: 13,8%
- Bombom: 4,8%
- Barra de chocolate: 3,7%
- Bolos: 2,1%
Os ovos considerados “saudáveis” com ingredientes fit, veganos e/ou sem glúten, aparecem ainda de forma tímida, com 2,2 mil publicações, no entanto, os ovos veganos apresentaram crescimento de 77% em relação ao ano passado.
Para acompanhar
1. Dentre o varejo não podemos deixar de mencionar que o e-commerce estará em alta neste ano.
Destaque para as marcas varejistas e lojas especializadas no universo do e-commerce: Americanas (55%), Cacau Show (7%) e Brasil Cacau (1%)
2. Este ano os ovos de Páscoa estão em média 11% mais caros, aponta pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (Abras) e acaba refletindo no sentimento do consumidor. São pelo menos 5% das publicações negativas que contemplam reclamação de preço alto.
3. Microempreendedores estão em alta em 2021, como vimos os preços altos reportado pela Abras, o setor se mostra importante ao oferecer um preço mais baixo que os ovos tradicionais, além de trazer uma renda extra para as famílias. São pelo menos 8% das publicações sobre o universo.