Como é sua relação com consumo de doces? Há quem é extremamente regrado com quantidades e horários específicos, há quem não goste ou coma em raros momentos, há também quem tem interferências emocionais.
Segundo pesquisa da Fundação Oswaldo Cruz em parceria com a UFMG, a Universidade Federal de Minas Gerais e a Universidade Estadual de Campinas, a Unicamp, durante a pandemia 63% de jovens adultos entre 18 e 29 anos estão consumindo doces ou chocolates duas vezes por semana ou mais.
Tanto é que nos últimos 3 meses, quando o assunto é comidas e bebidas nas redes sociais, doces representaram a maior parcela das conversas (13,7%). Superando bebidas (13,2%) e conteúdos especializados sobre nutrição (11,3%), o segundo e terceiro mais citados, respectivamente.
Nesta temática, as mulheres foram o público mais ativo (66%), seguidos por homens (24%) e marcas (10%).
Para entender o que estas discussões promovem, confira abaixo quatro movimentos que têm ganhado relevância entre os internautas nos últimos meses.
Receitas
Dicas e sugestões de receita foram os principais tópicos abordados, com mais de 66% do conteúdo.
Isso se reflete, por exemplo, na predominância da rede Youtube, com 38% das citações, e do Instagram, com 28%.
E os destaques dos internautas foram:
- Pudim 5,8%
- Brigadeiro 5,2%
- Bolo de chocolate 1,7%
Alimentação saudável
Foi-se o tempo em que dietas e dicas de emagrecimento passavam por restrições alimentares.
Agora, se discute com vigor como manter uma alimentação saudável e balanceada sem necessidade de cortar a ingestão de doces.
No gráfico acima, essa vertente de discussão é revelada como um dos assuntos em ascensão, ganhando relevância entre os usuários (ícone de fogo).
Confrontando os públicos masculino e feminino ainda é possível compreender que, enquanto os primeiros aderem mais o debate em torno de uma vida mais saudável, formas de emagrecer, qualidade de vida e equilíbrio; as autoras femininas são responsáveis por compartilhar dicas e receitas práticas, em que o comando é: facilidade, sabor e praticidade.
Óleo de coco
Um item extremamente versátil, o óleo de coco recebe atenção por auxiliar no preparo de receitas tanto salgadas quanto doces. É possível fritar, refogar e ainda no preparo de gorduras especiais na confeitaria, por exemplo.
Muito se discute sobre os reais benefícios à saúde do uso do óleo, mas um dos principais pontos alertados pelos internautas é a ajuda na perda de peso, devido maior oxidação de gorduras.
Família
Também revelando-se uma narrativa em ascensão nos últimos 3 meses, o termo “família” surge no gráfico relembrando a possibilidade dos internautas se apropriarem de receitas saborosas de família para conquistar uma “renda extra”.
E mais: intolerâncias
Apesar de cada vez mais serem discutidas na sociedade, intolerâncias que impedem ou restringem o consumo de doces são pouco mencionadas nas redes (1%) e predominantemente abordadas por perfis de especialistas (nutricionistas e médicos, como @doutorbarakat, @nutricionista Patricia Leite e @nutriluizalara, por exemplo).
Questões envolvendo intolerância a glúten e lactose, seguidos por gastrite, reflexos do consumo na aparência da pele e impactos da ingestão de gordura são lembrados com frequência.
Para esta análise, utilizamos o painel pré-configurado Trends – Práticas Alimentares da STILINGUE. Se você se interessou e quer mais informações sobre como utilizá-lo para atingir objetivos de negócio da sua marca, entre em contato com nosso time de especialistas em https://stilingue.com.br/ ou com nosso time de Customer Success.