No dia 25/6, o sexto episódio da série de webinar Insight Tellers da STILINGUE provocou reflexões sobre como ser criativo nas entregas de relatórios sobre Covid-19 e contou com a participação de Luara Canobre, Customer Success da STILINGUE e Suzana Wester, diretora de Conteúdo, Estratégia e Inovação Digital na FleishmanHillard Brasil.
Recentemente, a OMS batizou o fenômeno de superabundância de informações que dificultam que as pessoas encontrem fontes e orientações confiáveis como infodemia. Um fenômeno que se fortaleceu com o avanço da pandemia Covid-19 no mundo todo.
As marcas, então, se depararam com o desafio de produzir relatórios e conteúdos com informações precisas, direcionadas e relevantes para o público. Mas, em um universo de muitas opções e entregas disponíveis na web, como se destacar? Como selecionar e apresentar os dados? Como inovar nos relatórios?
Suzana Wester levantou algumas regras de ouro para se destacar no meio de tanta oferta e ainda listou algumas dicas principais sobre melhores práticas para criação de relatórios. Confira:
Escuta ativa e poder de adaptação
Entender qual é a principal dor do cliente e fazer provocações para assim desenhar um relatório que de fato seja fundamental e faça a diferença no dia a dia da marca.
Saiba quem é a audiência do relatório
Entender qual o público-alvo específico do conteúdo irá ajudar o redator a adaptar o tom de voz, tipo e hierarquização das informações, seleção dos dados, formato de entrega, entre outros.
Defina o objetivo do reporte
Se o intuito é identificar novos padrões comportamentais dos consumidores oriundos do período de confinamento, talvez não seja interessante trazer dados referente ao posicionamento de concorrentes. Foque no principal interesse do cliente para garantir assertividade na comunicação.
Pense em um recorte específico
Trazer leituras e análises nichadas pode ser o diferencial que o material precisava para se destacar. Se todas as marcas estão falando sobre Covid-19 e desdobramentos políticos, porque não especificar os impactos dentro do setor financeiro do estado de Minas Gerais?
Especifique o formato
Existem cada vez mais possibilidades de formatos e recursos que ajudam a trazer um apelo mais visual aos dados coletados. Infográficos, e-mail marketing, e-books, vídeos teaser, dashboards online ou estáticos, cards de conteúdos, entre outros – cada um deles traz uma novidade e um destaque para o leitor.
Desenvolva a capacidade de ler para além dos dados
Talvez um dos mais importantes, está a importância de curadoria, síntese e esforço de conclusão: “nós temos um excesso de informação e as pessoas estão cansadas. Por isso, precisamos refletir como a gente conseguiria facilitar a vida das pessoas e criar um relatório que vá ajudá-las a concluir algo“, ponderou Suzana.
Estratégia em tempo real
“Olhar o comportamento do consumidor é o termômetro da realidade“, pontuou Suzana. Por isso, para apresentar um carácter mais factual e não perder o timing de entrega é importante acompanhar a evolução das narrativas e de que forma elas se alteram.
Inquietude
É um trabalho constante e sempre em estado de melhoria. Cada vez mais, surgem novos dados, novos formatos de visualização, novos objetivos de negócio e novos interesses. E a relatoria pode (e deve) seguir esse movimento de forma simbiótica e fluída.
Suzana ainda comentou sobre:
- Cuidado com reportes míopes que não retratam a realidade;
- A importância dos profissionais estarem predispostos a sair da zona de conforto e trazer mais complexidade no olhar e leitura de dados;
- A construção de um roteiro e storytelling;
- A possibilidade de erros e acertos no dia a dia;
- Como reajustar rotas;
Para conferir a conversa completa acesse:
Se você se interessou por este artigo, leia também:
Insight Tellers – ep 1: Usando social listening para tomadas de decisão durante a crise
Insight Tellers – ep 2: O papel fundamental do monitoramento na gestão de crises